Luís Verga apresenta no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos um conjunto de obras serigráficas.
Na exposição patente, intitulada “Serigrafias CPS” - Edição: Centro Português de Serigrafias,  brilha um núcleo de alguns dos mais significativos artistas de representação nacional e internacional. Esta estará patente ao publico até 16 de Setembro.

Neste espaço podem ser apreciadas obras dos internacionais Talavera, Brandy, Bouzo e Torrens, com uma estética próxima do plano abstrato, embora Brandy mergulhe em gestos pictórico próprio das colagens. Também destaca-se o conjunto de serigrafias de representação do imaginário onde impera a fantasia, num jogo de conceitos e de grande carga poética, pela visão cósmica e onírica de Garizo do Carmo, Carlos Carreiro, João Fragoso e Guilherme Velez. Ainda neste espaço, alinham trabalhos de forte afirmação cromática, numa festiva gramática plástica de Mónica Romãozinho, Luís Delgado, Carlos Barroco e Tchale Figueira. Quatro serigrafias convidam-nos às temáticas sociais, através da representação de figuras humanas por Alcides Baião, Lima de Freitas, Querubim Lapa e António Charrua. Por último, Silva Palmeira, dá forma à geometria secreta da natureza, fechando-se o percurso com as aventuras espirituais, própria dos surrealistas, concebidas pelos distintos Carlos Calvet e Mário Cesariny.
Em todas estas expressões contemporâneas da obra gráfica, se afirma o talento e a versatilidade dos artistas e o virtuosismo do Centro Português de Serigrafia ao dar-lhes a forma que permite a proximidade com um público capaz de as apreciar e amar.
No conjunto são apresentadas 21 obras de 20 artistas com uma diversidade de universos estéticos que a obra gráfica faz partilhar. A partir de setembro será apresentado um vídeo, realizado em colaboração com o CPS e o IADE, sobre as diversas técnicas de impressão utilizadas pelos artistas para as suas criações.