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Ruas com História
30 de Março de 2011
Rua João Augusto de Ornelas
No arruamento entre a Igreja do Estreito e a Ponte do Gato, situa-se a Rua João Augusto de Ornelas. As obras de construção desta estrada, na extensão hoje correspondente ao conjunto das ruas João Augusto de Ornelas e António Prócoro de Macedo Júnior, iniciaram-se em 1972 e foram oficialmente inauguradas a 11 de Dezembro de 1985. Em reunião de 18 de Maio de 1995, a Câmara Municipal decidiu atribuir o topónimo de João Augusto de Ornelas. Associando às instituições públicas e religiosas existentes, até então este arruamento era conhecido como a “Rua da Escola” ou então “Rua da Igreja”. A opção de João Augusto de Ornelas para a denominação deste arruamento teve a ver com o facto de se admitir que este escritor e jornalista, tenha nascido no Estreito de Câmara de Lobos
A rua João Augusto de Ornelas é um dos arruamentos mais importantes da freguesia do Estreito e nela encontram-se implantadas, entre outros, vários edifícios públicos como a Escola Básica do 2º. e 3º. Ciclos do Estreito de Câmara de Lobos; a Escola B1/Pe do Estreito, o Centro de Saúde do Estreito, o Posto de Polícia de Segurança Pública, uma delegação da Empresa de Electricidade da Madeira.
Relativamente a esta rua, será ainda necessário referir que, desde 1991, passou a constituir o local onde anualmente têm lugar os festejos da festa das vindimas, o mesmo acontecendo com o antigo parque infantil local, construído no início dos anos 80 e situado numa das suas margens e que, em 1994, depois de vários anos votado ao abandono, foi destruído e transformado em parque de estacionamento.
  
Quem era João Augusto de Ornelas?
Nasceu no Estreito de Câmara de Lobos a 24 de Agosto de 1863. Escritor e jornalista madeirense, João Augusto de Ornelas começou a sua actividade profissional como aprendiz de tipógrafo, tendo depois colaborado em diversos periódicos regionais, tornando-se director e redactor de «O Direito» e de «A Verdade».
Além de ter escrito poesia, destacou-se sobretudo como romancista e contista, sendo «A Mão de Sangue» a sua obra mais conhecida, que teve um prefácio de Camilo Castelo Branco, e «A Justiça de Deus».
Bibliografia
A Arrependida: romance. [Funchal]: Tipografia do Direito, 1872
Maria: páginas íntimas. Lisboa: Tipografia Universal, 1873.
A mão de sangue. [Funchal]: Comércio do Funchal, [1874].
A Justiça de Deus: romance. Funchal: Tipografia do Direito, 1877
A Madeira e as Canárias. [Funchal]: Tipografia do Direito, 1884.
O enjeitado: romance original com uma carta-prefácio de M. Pinheiro Chagas. Porto: Empresa de Obras Populares Ilustradas, 1886
 
Caminho do Estreitinho
 Foi conhecida por estrada real 25, mas a população desde sempre denominou como Estreitinho, isto dada a largura do caminho. O topónimo camarário atribuído em 2004, respeito a denominação atribuída pela população. O Caminho do Estreitinho estende-se sua extensão entre o Calvário, na zona de confluência das ruas do Dr. António Vitorino de Castro Jorge, do Calvário e do Dr. Alberto Henriques de Araújo e o Estreitinho onde termina na rua Dr. Alberto Henriques de Araújo. Ao longo do seu trajecto, cruza por duas vezes a rua Dr. Alberto Henriques de Araújo e, por uma vez, a estrada das Romeiras. Este é um caminho que se inicia no Estreito e termina na freguesia do Jardim da Serra.
Com referências mais significativas, neste caminho, poderemos encontrar a capela do Calvário, os reservatórios de água do Calvário, a levada do Norte e a escola básica do 1.º ciclo das Romeiras.
   
 
Rua Cónego Agostinho Figueira Faria
Com cerca de 225 metros, este arruamento foi até 2006 a principal entrada para o centro do Estreito de Câmara de Lobos, como também para a freguesia do Jardim da Serra, estendendo-se desde o lugar do Damasqueiro, onde comunica com a estrada João Gonçalves Zarco até ao Largo do Patim e foi inaugurada a 29 de Agosto de 1920. Esta rua permitiu colocar a freguesia do Estreito em comunicação directa com a estrada regional. Aliás com a chegada da Estrada Regional 101 ao Estreito de Câmara de Lobos em 1915, impunha-se ligá-la ao largo do Patim. Nesse sentido alguns dos mais influentes dos seus habitantes iniciam os necessários contactos com as entidades político-administrativas, nomeadamente com a Junta Geral do Distrito e Governador Civil. Francisco Figueira Ferra, um importante comerciante da freguesia foi um dos grandes impulsionadores da abertura desta estrada e da chegada da estrada regional ao Estreito.
Nesta rua foi construída por volta de 1960/62 a residência paroquial, em substituição de uma antiga existente em frente à igreja. Um fontenário, construído nas proximidades do largo do Patim em substituição de outro existente em frente à antiga casa paroquial e destruído na década de 60 no decurso das obras de construção do salão paroquial e ampliação do adro é outro ponto de referência a destacar.
A farmácia Nini inaugurada a 4 de Abril de 1987 é também outra referência a ter em conta nesta rua, assim como o Centro Cívico do Estreito inaugurado em 2007. Neste arruamento está instalada a praça de táxis da freguesia.
Por deliberação camarária de 18 de Maio de 1995 esta rua passa a ostentar o nome do Cónego Agostinho Figueira Faria. O Cónego que era natural da freguesia onde nasceu a 8 de Agosto de 1923 e falecido a 24 de Julho de 1980, foi ordenado a 24 de Março de 1951, tendo celebrado a missa nova na Igreja paroquial da Graça.
Foi coadjutor da paróquia de Machico entre 14 de Junho de 1951 e 13 de Outubro de 1953, altura em que foi nomeado Prefeito e Professor do Seminário Menor. A 30 de Agosto de 1958 é nomeado Vice-reitor do Seminário Menor. A 8 de Setembro de 1961 é nomeado Cónego Capitular da Sé Catedral e, no mês seguinte, ascende ao cargo de Reitor do Seminário Menor.
Entre 1965 e 1967 cursou Direito Canónico da Universidade Gregoriana de Roma, onde obteve a respectiva licenciatura e, a 21 de Setembro de 1967, é nomeado Reitor do Seminário Maior, lugar que ocupou até 1974.
A 1 de Dezembro de 1974 é nomeado Cónego Penitenciário da Sé e a 12 de Julho de 1975 Arcipreste da cidade do Funchal.

 

  
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